Sufocada de medo e culpa, frustrada em minhas expectativas, duras expectativas que vêm como linhas retas se encontrarem num ponto central. E tocar nesse ponto é justamente o que me dói. Então, fugi. Como sou fraca! Voltarei... Uma volta amarga que venho adiando, mas que não há mais como evitar. Como fazer mal a quem só te faz bem? Mas não estaria eu fazendo mal até mesmo quando evito fazer o mal? A duras penas vou me sufocando, não precisava disso, não deveria ser assim, mas é. Medo da vida, medo de não ter o que quero. E o que quero? Nem sei, talvez só saiba mesmo o que não quero, ou nem isso, talvez precise realmente é de me encontrar.
"Deixe-me ir,
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
ouvir os pássaros cantar
eu quero nascer
quero viver
Deixe-me ir,
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir pra não chorar
Se alguém por mim preguntar
Diga que eu só vou voltar
quando eu me encontrar"
2 comments:
Saco.O medo sempre está presente nos momentos mais confusos...
É muito mais fácil fazer mal a quem te faz bem do que a quem te faz mal ou a quem lhe é indiferente. Mas isso não deve ser uma razão para não viver.
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