Monday, February 21, 2005

A Teoria da Pirâmide

Feita por meu amigo, Emerson Bruno.

Esse meu querido amigo começou a desenvolver essa idéia ainda na faculdade. Muitas pessoas acharam interessante e ele resolveu escrever sobre o assunto. A Teoria da Pirâmide já foi utilizada, no início, como uma boa cantada e que, quer vocês acreditem ou não, funcionava muito bem. Existem histórias engraçadíssimas sobre o tema, mas vou deixar para uma outra ocasião, pois cada caso pode ser um texto diferente. O importante é que vocês saibam que o conteúdo e filosofem sobre ele. Peço licença e desculpa a meu amigo pelo resumão, sendo que o assunto é vasto e complicado de se explicar em um só texto. Sugiro uma leitura mais aprofundada sobre o assunto, sim, o autor conta casos, dá exemplos e fica muito mais fácil entender.
Bom, não sei por onde começar. A história é mais ou menos o seguinte: todo relacionamento, para que seja maduro, é necessário que os parceiros tenham atingido certa maturidade e esta seria o ápice da pirâmide. O atingimos quando estamos com quem queremos estar no momento certo.
Você se lembra de quando estudamos, em geografia, a pirâmide populacional de países desenvolvidos e subdesenvolvidos? Pois é, a pirâmide do homem seria como a dos países subdesenvolvidos. O eixo X é a quantidade de mulheres que a pessoa deseja e/ou obtêm e o eixo Y é a idade do sujeito. O que significa que quando o homem entra na adolescência, por causa de nossa cultura machista, ele é influenciado e convencido a experimentar qualquer tipo de mulher: de prostitutas à virgens. O fato é que a libido masculina é menos controlada pela sociedade, que faz vista grossa a qualquer deslize sentimental e sexual de um menino adolescente. O que não pode ser dito das meninas, que além dos pais controlando têm as amigas, as tias, os irmãos e etc.
Isso faz com que a pirâmide feminina seja parecida com aquela estranha pirâmide populacional de países desenvolvidos, com base estreita, meio alargado e ponta estreita novamente.
O menino quer beijar e transar e não importa com quem, nem como, ele simplesmente quer experiência para contar para os amigos, quer números, como aquela música da Paula Toller: “Garotos perdem tempo pensando/ em brinquedos e proteção/ romances de estação/ desejo sem paixão/ qualquer truque contra a emoção.”
Mas com o passar do tempo o homem amadurece (como diz o Emerson: “Sim! Homens também amadurecem!”) e passa a querer algo mais numa relação. Passam a querer mais sentimento, afinidades, vontade de ficar junto por mais tempo. Ele então atinge o meio da pirâmide, onde ele ainda se diverte com algumas mulheres que aparecem por acaso, mas passa a exigir um pouco mais, começa a selecionar melhor as mulheres e não perde mais tempo com os bagaços que ele comia antes. Quando ele observa bem está se relacionando com apenas umas 5 ou menos mulheres ao mesmo tempo e de repente dá um clique e ele diz: “Essa é a mulher que quero passar o resto de minha vida!”. Aí, se ela topar, ele atinge o ápice da pirâmide! Mas cuidado... ela pode estar na primeira fase...
A pirâmide feminina é muito mais densa e complexa como todo o universo feminino... as mulheres são completas e incompletas ao mesmo tempo e tudo depende das coisas que acontecem em sua vida. Mas o básico é o seguinte: o início de sua vida sentimental começa quando ela desenvolve paixões platônicas que na maioria das vezes não vão dar em nada, mas vamos pular essa parte, pois pulei a infância e pré-adolescência masculina também. Fato é que a menina um dia se apaixona e por um momento é correspondida e ela não tem a concepção “pego todos” que os meninos têm. Ela vai preferir ficar só com ele e vai se iludir muito acreditando que ele é a pessoa mais perfeita e certa pra vida dela. Vai querer um relacionamento logo de cara ao invés de ficar com um aqui outro ali, mas um dia a “casa cai”, o cara termina ou trai e ela se vê numa situação de indignação e falta de confiança nos homens. Aí ela alarga sua pirâmide, o que significa que vai ficar com vários, namorar caras diferentes e se perder nesse universo onde se está sozinho em meio a uma multidão de pessoas. Se souber aproveitar pode ser uma boa fase para fazer amigos, para conhecer alguém interessante, sejam esses relacionamentos passageiros ou não. Todo relacionamento tem começo, meio e fim. Uns duram menos, outros mais... Mas a menina pode se perder também nesse momento, pode iludir-se e achar que sua vida é assim, que ninguém nunca vai querer namorar com ela e exagerar na dose. Mas um dia ela também evolui (ãh? Mas não somos nós mulheres que nos dizemos mais evoluídas que os homens? – bom, eu acredito que sentimentalmente somos diferentes, nem melhores, nem piores). Ela começa a querer alguém que a leve a sério e etc, e o fim vocês já sabem, se casam e são felizes para sempre... Quer dizer, são felizes até algo, que não sabemos explicar o quê, muda e aí partimos pra outra... E essa outra pode ser a morte... Credo! Que final terrível!!!
Meu objetivo foi explicar para alguns amigos que ficaram interessados, mas tem muito tempo que não converso com o Bruno, se ele já tiver escrito o livro indico para vocês!