Tuesday, April 24, 2007

Felicidade tem cura!

Duas moças.

Moça 1: Nossa, mas isso é sério!

Moça 2: Não é? hahahaahahhaha!!!!

Moça1: Sim, mas você não disse que ia ao médico?

Moça2: Eu fui!!! Hahahahahaha!!!

Moça1: e aí?

Moça2: Ele me perguntou qual era o problema! hahahahahhaa! E eu disse que o problema era esse!!! hahahahaha Falei: doutor, não consigo parar de rir hahahaha!

Moça1: e o que ele disse?

Moça2: Ele disse que isso não era um problema. hahahahaha, falou que era porque eu era feliz hahahahah! Mas agora estou preocupada, hahahahahha, tenho que parar com isso hahahahaha!!!

Sunday, April 22, 2007

Defeitinhos de personalidade

Vejo que com cada amigo eu tenho uma relação diferente. Já me argumentei se isso não seria uma personalidade múltipla, mas acredito que não. É que tenho o infeliz costume político, e a percepção necessária para isso, de falar apenas o que o outro quer ouvir. Às vezes me assusto com as palavras que falo, que nada tem a ver com meu pensamento, que muitas vezes falam o contrário do que penso. Mas falo mesmo assim, minto. Enganou quem achou que sou pura verdade. Enganou quem acha que me conhece. Enganou redondamente. Me assusto com isso, muito, muito mesmo. Não que eu seja uma má pessoa. Mas sou bem egoísta. Não consigo me sensibilizar com a fome na África, ou atentados homicidas e suicidas, simplesmente não me importo com isso. Acho que somos parte da natureza e estamos aqui pra morrer mesmo. Morreu? Enterra... Nunca vamos ter um mundo perfeito, então não vou me importar com isso. Aí alguns vão dizer: "um dia acontece com você". Se acontecer comigo, eu sofro, e daí? Mais um ou menos um sofrendo no mundo... Que diferença faz?

Mas apesar de todo o egoísmo, gosto de meus amigos, mas muitas vezes não procuro. Quando a vida toma rumo diferente, na maioria das vezes, sumo. Simplesmente esqueço que aquela pessoa existiu. Não é por maldade, às vezes lembro dela com certa saudade. Mas é que não sou muito de sentir saudade, não sou muito de forçar as coisas. Família? Ah... família! Ninguém merece! Família pra mim é mãe, pai e irmã... O resto eu trato com carinho, mas não fico o tempo todo querendo saber o que estão fazendo. Ainda mais porque eles se metem demais, querem saber demais, e eu não gosto de dar muita satisfação.

Agora, quem não ligar pra esses meus defeitinhos, pode ser meu amigo. A maioria das minhas amigas dizem que sou louca, mas continuam minhas amigas, porque apesar dessa rabugisse toda, eu sou até legal. Só não gosto de discutir política e covardias ou crimes no mundo, acho perda de tempo.

Wednesday, April 18, 2007

Não procurei entender

Ei, moço, pode me dizer que horas são? Que mesmo sabendo que já passa do horário, posso ficar aqui? Pode me dizer que é isso que importa? Que esse é um dos momentos mais lindos que já viveu? Mesmo não sendo verdade, moço. Mesmo que não seja assim... Pode me chamar pra sair com você? Naquelas noites bonitas de lua cheia? Mesmo que não seja romântico, querido, só queria sair. Poderia novamente me dizer as horas? Elas passam tão rápido quando estou com você! Me diga que é mágico nosso momento, que nunca viu coisa igual. Pode me dizer, amigo, que nunca teve companhia assim? Mesmo que já tenha existido uma ou outra igual, mas gostaria de ouvir. Mesmo que seja desculpa, mesmo que seja só vontade. Mas diga pra mim, que é especial, que nunca sentiu algo assim.

Sunday, April 01, 2007

Marina

Se Marina fosse a menina que eu queria que ela fosse, sem dúvida me levaria pra viajar em seus pensamentos. Mas ela nunca soube me conduzir e eu sempre me perdia. Ela tinha seus amigos imaginários, eu tentava ter os meus. Mas muito realista, sempre, não conseguia dar nome a eles. O dela se chamava Escalor, e ele estava sempre no arco-íris, e como existiam arco-íris naquela época! Nina era doce, mas era uma doce muito doce, e eu não entendia sua doçura. Ela, às vezes, ria de mim, e isso doía, doía. Íamos ao clube, ao parque, à feira, e ela sempre manhosa, com sua mania de filha caçula. Eu sempre a mais velha.
Eu tinha ciúme de Escalor, ele a roubava de mim. Ela conversava com ele em noites de lua cheia, quando se formava aquele arco de luz em torno da lua, ele estava lá, e eu também, mas Marina não me via, só via a lua e seu amigo.
Marina tinha os cabelos dourados, compridos, olhos verdes. Eu morena, cabelo cacheado, cabelo e olhos castanhos. E todos diziam para ela não se pintar, que já era bonita com o que Deus lhe deu. E era mesmo.