Tuesday, March 27, 2007

Um final feliz na medida do possível

Resolvi ser solidária ao texto do meu amigo Rodrigone e falar sobre o meu péssimo desempenho nos esportes (na verdade é que achei legal o texto dele mesmo). Uma vez eu contei aqui sobre o pé de coelho e o meu desempenho numa simples queimada. Pois é, o tempo passou, cresci e, a cada dia, ficava pior nos esportes... Só que tinha um pequeno problema, eu não era daquelas meninas que ficam torcendo pra professora de educação física lhe tirar do jogo. Não, eu me esforçava. Lembro-me de algumas colegas que a professora obrigava a participar, elas faziam uma espécie de grupo de bate papo dentro da quadra. Geralmente era uma de um time e outra de outro, ninguém mandava a bola pra elas, só quando não se tinha opção, e mesmo assim, elas ou estava muito preocupadas falando das compras que fizeram ontem ou então tentavam pegar a bola em vão, que iria parar ou fora da quadra ou nas mãos do time opositor. Mas essas meninas eram o extremo, e pouco ligavam se estavam indo bem ou mal. Falavam com a professora que não gostavam e que não queriam aprender. Para não atrapalhar o jogo, então, resolveu-se que elas fariam caminhada em volta da quadra enquanto as outras jogavam. Hoje penso que eu deveria estar lá, junto delas, mas não, eu insistia em jogar...

Mas tem uma coisa que é pior que ser ruim nos jogos, é ser alto(a). A família do meu pai é toda alta, eu sou alta e sempre tinha um idiota pra dizer: "nossa, você joga voley? Não? Está perdendo seu tempo. Você joga basquete então? Também não? Nossa! Alta desse jeito e não aproveita. Se eu tivesse seu tamanho e sua idade!!!". Acredito que o Rodrigone tenha passado por isso também, ou estou enganada? Tenho um primo que tem 2 metros, sempre que a gente saía juntos eu ouvia pelo menos uma anta lhe perguntar isso.

Bom, mas o que aconteceu comigo foi o seguinte: começaram a me colocar no gol, eu até gostava de ser goleira, mas o duro era tomar frango. Mas foi na mesma época que eu comecei a treinar Ninjutsu, então aprendi algumas coisas sobre equilíbrio e concentração. Foi aí que consegui me destacar um pouco, virei a goleira da turma, fazia altas defesas e destronquei o dedo da mão direita várias vezes pra defender bolas mais fortes. Bom, mas hoje isso passou e ninguém mais se lembra, nem eu mesmo me lembrava direito.

3 comments:

Anonymous said...

Eu também cometi o pecado de ter nascido alta. Acho que tem a parte boa e a parte ruim. A parte ruim é exatamente a encheção de saco e ter que responder a perguntas do tipo: "Nossa, você é alta né? "Ei, tá frio aí em cima?"
Putz, detesto...

Don Rodrigone said...

puxa... obrigado pela citação, Quel! hahaha triste vida dessas pessoas altas, né? eu insisti em jogar futebol em vez de tênis, basquete ou vôlei... mas até hoje me dizem exatamente isso: "ah, vc devia jogar basquete ou vôlei"... mas os burros não sabem que eu poderia ser no máximo levantador ou armador... seria o baixinho do time! o pior é que no futebol todos achavam que por ser o mais alto, eu tinha obrigação de ser um exímio cabeceador, mas até nisso eu era ruim! =(
e ainda assim continuo tentando... heheheh
beijo!

Unknown said...

É, algum desvantagem ser alta tem que ter
*descas