Monday, October 30, 2006

Abandono

Nossa, abandonei meu blog, coitadinho! É que tenho tido pouco tempo para escrever. Estou na época de muita ação e pouca teoria. Isso é um ciclo em minha vida. Tem épocas que é só teoria, teoria, teoria... Dá até enjôo. Depois parto para a ação, aí chega uma hora que passo a sentir saudade das teorias.
Pôr em prática todo o meu projeto de sair do meu emprego tem sido uma coisa divertida. Tenho 3 obrigações antes de largar isso daqui. Pelo meu cálculo mais pessimista largo meu emprego até junho de 2007. Mas quero mesmo sair em março/abril.
Em março fará 2 anos que estou aqui, aprendi muita coisa, claro, principalmente no âmbito pessoal e para meu crescimento interior. E a principal coisa que aprendi talvez seja a mais difícil de assumir: não fui feita pra trabalhar em nenhuma empresa, não nesses moldes. Chefe com mau humor, centro da cidade, poluição de todas as formas (sonora, do ar, visual), pessoas fiscalizando seu horário, seu trabalho, suas angústias e, principalmente, suas vitórias.
Como tem gente que deixa de viver pra gorar os outros nesse mundo! Afe... Aqui mesmo tem uma garota que puta que pariu! Além de gorda, chata e falsa, adora botar olho gordo na galera, rsrsrs. Mas só se fode... Claro! Ninguém assim se dá bem porque só se preocupam com a vida alheia e esquecem de si.
Uma vez conheci a mãe dessa indivídua, mulher mais nojenta não há. Conhecendo a mãe de alguém a gente percebe se esse alguém gosta ou não da gente. Cara, a mulher era o cão. Sabe aquelas pessoas que se acham super inteligentes só porque sabem dar alfinetadas e principalmente, fazer indiretas??? Ai, como pode! Conheci no dia do aniversário dessa anta (filha de anta, anta é). Eu ficava querendo fazer filme com as pessoas que trabalhavam comigo pra ver se conseguia alguma coisa melhor, sabe, uma promoção, um cargo diferente, depois vi como fui burra, dei minha cara a tapa. Agora não vou nem na esquina com esse tipo. Defini isso a pouco tempo, mas é sério.
Enfim, essa mulher chata era tão desagradável que ficava humilhando os garçons do restaurante que a gente estava. Muito escrota. Eu prefiro não falar com esse tipo de gente. Eu olho, escuto, mas se falar vai ser pra dar uma lenhada, então não falei nada, fica pra próxima, se houver, espero que não.
Mas enfim, por essas e outras que quero sair dessa merda de emprego que infelizmente tenho que agradecer por tê-lo. Aqui as pessoas comem seu fígado.

"A vida que me ensinaram como uma vida normal
Tinha trabalho, dinheiro, família, filhos e tal
Era tudo tão perfeito se tudo fosse só isso
Mas isso é menos do que tudo,
É menos do que eu preciso"

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