Das coisas que mais amei na vida, sem dúvida, foram as conversas profundas, tentando desvendar algum mistério, as noites em claro com minhas primas, a casa da minha avó, cheirinho de café feito na hora. De tudo que mais amei, nada consegui reter, no máximo fotografias, que sempre vêm e vão. Amar não significa que eu tenha que estar sempre rondando, sempre buscando por aquilo. Posso deixar estacionado por um tempo, posso de repente querer evoluir até demais, buscar a resposta e, quando estiver chegando a uma conclusão concreta ver que tudo não passou de pura ilusão de ótica.
As coisas que amei e que amo estão sempre em mutação, nunca sei dizer exatamente o que são. Procuro, busco, vivo. Amei e amo os amigos com uma gratidão ímpar. Amei e amo meus pais. Procurei sentir outras coisas, mas vejo que o que realmente me completa e me faz viva e respirar profundo é mesmo sentir amor. Então, copiando e colando Paulinho da Viola: "Ame, seja como for, sem medo de sofrer"
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