Sunday, December 27, 2009

Aprendendo com os erros (à duras penas e com prejuízos reais)

Imagina: largar tudo e ir de mochilão para a Europa? Já pensou? Mas a dor realmente nos faz ter vontade imensa de fugir dela. E nossos aforismos e estupidez? Palavras que não deveriam ser ditas nunca, gestos que jamais deveriam ser feitos? Mas depois do leite derramado não se deve chorar. Pedir desculpas parece falso. Você se encontra fora de lugar. É como se não houvesse forma de voltar a situação anterior. E não há mesmo! Ficou a mágoa, dos dois lados, ficou a dor, ficou a própria resistência de voltar atrás.

Algumas vezes, por algumas pessoas raras na minha vida, cheguei a perdoar pra valer e pedir mesmo perdão. Na verdade foi por uma só pessoa que fiz isso, e não me arrependi.

Mas parece que a gente sente um certo medo da rejeição ou de ouvir duras palavras. Aquilo gera fingimento, inimizade, falsidade sobretudo.

Aí que vejo que existe em tudo isso um círculo vicioso, toda hora caimos na própria armadilha. Sim, nós armamos contra nós mesmos. E assim nos sabotamos. Íamos bem, éramos íntegras e nos desmorona tudo de uma vez, nos deixando sem chão.

(Para minha amiga C. que me fez cia nessa noite um tanto insone, espero, de coração que encontre o BOM caminho, seja o mochilão ou algum outro e que seja feliz. Sim, aprendemos muito com nosso erros)

"Pouco adiantou
Acender cigarro
Falar palavrão
Perder a razão

Eu quis ser eu mesma
Eu quis ser alguém
Mas sou como os outros
Que não são ninguém

Acho que eu fico
Mesmo diferente
Quando falo tudo
o que penso realmente

Mostro a todo mundo que eu não sei quem sou
E uso as palavras de um perdedor

As brigas que ganhei
Nem um troféu
Como lembrança
Pra casa eu levei

As brigas que perdi
Estas sim
eu nunca esqueci
eu nunca esqueci"

Pato Fu

1 comment:

Anonymous said...

Amiga, meu anjo...

Obrigada...

...

C.