A vontade de falar tudo que lhe vinha a cabeça era tanta, tanta, mas ninguém quis ouvir. Ela queria gritar porque, pela primeira vez na vida, sentia-se livre daquele fardo que carregou tanto tempo. Pra alguns ela queria dizer que esquecessem o que ela fez ou disse no passado, que agora era outro tempo, que ela tinha mudado. Ninguém novamente quis ouvir. Já não acreditavam mais? Ou ela é que não tinha que dar satisfação a ninguém? Quanta mentira vivida, quanto tempo perdido, pricipalmente com pessoas que não lhe interessavam mais.
Ela resolveu então abrir os braços para o novo, de costas para o velho, e encontrou lá a alegria e o vibrar de cores e sons. Foi seguindo para sempre sem olhar pra trás. E assim foi, sem se culpar, vivendo cada dia de uma vez, sempre tentando manter o bom humor. E hoje, se a tristeza vem, ela chora, mas não quer provar para ninguém que a dor dela é verdadeira ou maior que a de ninguém.
1 comment:
Eu pensei que ela era suicida. medaço
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