Eu tantas vezes só em meu deserto.
A falta de compreensão dos outros para com meu mundo
Palavras ecoam, algumas palavras vazias
Todavia o silêncio de quem deveria falar é tolo
Eu não me calo, eu falo, eu “rasgo o verbo”, eu grito alto, eu suspiro
Não quero viver por um ideal de iluminação para um dia chegar no fim e ver que não fui eu mesma.
Quero morder, ferir
Quero amar, rir
Fazer com que as coisas tenham sentido agora e não futuramente
E deixar de sofrer por aquilo que não é, nem nunca foi, meu